Assisti nesse final de semana A Princesa e o Sapo, da Disney.

Visualmente o filme é deslumbrante. A animação é impecável, e a direção de arte é fabulosa. Pra mim, os destaques da animação dos personagens ficam por conta da Charlotte, Louis e o Dr. Facilier. Sensacional.
Do ponto de vista da história, devemos partir do princípio de que é um típico filme de princesa Disney. Logo, teremos o que se espera de um filme como esse: final feliz, vitória da virtude, vilão derrotado, etc.
Honestamente, não considero isso um problema: é como se fosse um "contrato" entre a Disney e o público. O espectador sabe, ao entrar na sala de cinema, que verá um filme com as características citadas. Todos sabem que o final será feliz. O que importa, no entanto, é como os eventos se sucedem para isso. Ao decidir qual filme assistir na porta do cinema, o espectador já sabe o que deseja ver: comédia, terror, ação, filme-de-princesa, e por aí vai.
É mais ou menos como a saga Crepúsculo. Não assisti, pois não fiquei interessado pela proposta. Entretanto, acredito que ele deve ser bom dentro do que ele propõe. Se não fosse, não causaria tanto frenesi.
E é aí que considero A Princesa e o Sapo um filme muito bom.
Dentro das premissas de um filme-de-princesa, a Disney se preocupou em tomar algumas liberdades. Entre as mais interessantes, estão a alardeada adoção de uma princesa negra e a morte de um personagem cômico (não direi qual para minimizar spoilers). Assim, acho que a Disney fez um filme realmente muito bom dentro do "contrato".
Achei a dublagem brasileira para os personagens muito boa. Destaque para a família de caipiras, que ficou excelente. O único problema da dublagem não é falha dos dubladores, mas sim da escolha feita de se dublar as canções (a maioria inspirada no Jazz de New Orleans). Vou esperar pela cópia em DVD para ouvir a versão original.